Economia Indígena no Rio Negro
Cadeias produtivas sustentáveis em harmonia com o meio ambiente, a cultura e o bem viver nas comunidades
Diferente da lógica da sociedade de consumo e capitalista, cuja produção visa o lucro e o acúmulo de capital, a Economia Indígena Sustentável está baseada nos seguintes pilares:
– Produzir de modo sustentável, dentro do ritmo da comunidade e da natureza, visando obter ganhos suficientes para o bem viver coletivo;
– Desenvolver trabalhos coletivos que envolvam nossas associações de base e tragam benefícios em infraestrutura para nossas comunidades;
– Trabalhar dentro da vocação da comunidade e do seu meio ambiente, ou seja, utilizar os recursos naturais abundantes em cada localidade, aproveitando também os talentos e vocações locais para o seu desenvolvimento;
– Fazer parcerias e estimular pesquisas e trabalhos em ambientes colaborativos e interculturais, fortalecendo os saberes indígenas e agregando valor ao nosso produto artesanal.
A FOIRN, portanto, apoia ações relacionadas ao artesanato indígena e seus diferentes produtos oriundos de matérias-primas como cipó, tucum, piaçava e outras fibras naturais; cerâmica tradicional; além de produtos alimentícios do Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, tendo como destaque a pimenta Baniwa, hoje exportada para o exterior e usada por cozinheiros famosos, como Alex Atala e Bela Gil.
O Instituto Socioambiental (ISA) com apoio da União Europeia são os principais parceiros da Foirn no desenvolvimento dessas cadeias produtivas sustentáveis que mostram alternativas reais de geração de trabalho e renda nas terras indígenas, respeitando o meio ambiente e à cultura local.
Pimenta Baniwa
Baixe gratuitamente o livro sobre a pimenta baniwa:
Assista “A força feminina da pimenta baniwa”:
Cestaria
Banco Tukano
Tiago Sampaio, do povo Tukano, morador da Terra Indígena do Balaio, mostra como se faz um banco Tukano tradicional: